GE Silent Scan

General Eletric – GE lança equipamento de ressonância magnética com baixo de ruído. Tecnologia Silent Scan oferece mais conforto e silêncio nos exames.

Equipamento de ressonância magnética GE Silent Scan (GE, 2015)

Ruído do Silent Scan se aproxima do ambiente

Se você já fez exame de ressonância magnética, provavelmente, deve se lembrar do ruído – o “bêhbêhbêh” constante – que o equipamento emite durante o procedimento, com duração de até 40 minutos. No scanner convencional, os ruídos podem alcançar mais de 110 decibéis (dBA), equivalente a um show de rock.

Na ressonância magnética convencional, o ruído pode chegar a 110 decibéis.

https://youtu.be/tSxBokkF2s0

Ruído do equipamento convencional de ressonância magnética (GE, 2015)

Lembra da última vez que você foi a um show de rock? Provavelmente a música era alta e boa. Mas, na ressonância magnética, a intensidade do ruído é a principal queixa dos pacientes que se submetem ao exame.

Por causa disso, pesquisadores da GE, nos Estados Unidos, desenvolveram a tecnologia Silent Scan e reduziram o ruído da ressonância para aproximadamente 78 decibéis, o que se aproxima do ruído do ambiente.

Ruído comparativo de diferentes fontes (GE, 2015)

Ao invés de utilizar combinação de material de amortecimento acústico ou redução do desempenho para reduzir o nível de ruído, o Silent Scan possui novo tipo de tecnologia de ressonância magnética, onde não só o ruído é eliminado, mas sua fonte também.

Benefícios e utilização do equipamento no Brasil

A tecnologia Silent Scan oferece alívio para muitos pacientes e deve beneficiar crianças, idosos, pessoas com mobilidade reduzida ou que sofrem com claustrofobia e ansiedade.

Crianças e idosos são mais sensíveis à exposição a ruído que adultos. “Nas crianças, isso se deve ao fato da sua via auditiva central, que envia os estímulos elétricos para o cérebro, ainda estar se desenvolvendo. Nos idosos, a sensibilidade também tende a ser mais alta, pois apresentam os efeitos do acúmulo de exposições a ruídos durante toda a vida”, comenta Alice Penna, fonoaudióloga e Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

No Brasil, a Clínica de Diagnóstico por Imagem, CDPI, no Rio de Janeiro, já recebeu o equipamento Silent Scan. “Por causa do barulho, pacientes pediátricos, idosos, pessoas que realizam exames neurológicos, entre outros, sentem uma certa ansiedade. Eles ficam nervosos e acabam se movimentando muito durante o procedimento, o que compromete a obtenção das imagens”, comenta Guilherme Moura, coordenador médico da ressonância magnética da CDPI.

Na CDPI foi possível atender os pacientes de maneira mais humanizada. “Diminuímos a sensação de incômodo, além de melhorar a interação entre médicos, técnicos e pacientes. No atendimento às crianças, por exemplo, alcançamos um outro nível, pois, em um ambiente com menor grau de ansiedade, elas não se sentem assustadas e se tornam mais cooperativas”, relata o médico Guilherme.

Fonte: GE Reports Brasil, publicado em 25/5/2015.

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