Câmara dos Deputados analisa alteração de normas de segurança em piscinas. Há oito projetos em análise.

A fiscalização das piscinas públicas se dedica só à qualidade da água, critica deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), autor do Projeto de Lei 1162/2007. Estados Unidos têm lei rigorosa sobre segurança em piscinas desde 2009.

Motivado pelos recentes acidentes envolvendo crianças feridas ou mortas em piscinas, o deputado Darcíso Perondi (PMDB-RS), pediu ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, apoio para votar o Projeto de Lei 1162/07.
Perondi é relator na Comissão de Seguridade Social e Família. O texto quer aumentar a segurança, especialmente dos ralos das piscinas.
“São verdadeiras armadilhas mortais e submersas através dos ralos do fundo! Nós ouvimos técnicos, industriais e engenheiros e há três ou quatro mecanismos disponíveis no mercado que dão segurança”, explica Perondi. Segundo ele, os equipamentos sugeridos não custam caro.
“Tem um sistema a vácuo, com sensor, onde há uma obstrução no ralo, em três segundos as máquinas desligam. Tem outro mecanismo que são as tampas de aprisionamento, onde a água circula, mas não suga”, exemplifica o parlamentar, que quer apressar a tramitação da matéria e submetê-la à votação em Plenário até março.
Afogamentos em piscinas no Brasil
O Brasil lidera o ranking de afogamentos no mundo, a segunda causa de mortes entre crianças até três anos. No último mês, duas meninas e um menino, ambos de sete anos, morreram em acidentes devido à falta de segurança em piscinas.

O garoto Kauã de Jesus teve o braço sugado por um ralo destampado em hotel de Caldas Novas, em Goiás. Ele ficou submerso durante 10 minutos e morreu no hospital em Brasília.

Em Minas Gerais, a garota Mariana Rabelo perdeu a vida após ter os cabelos sugados pelo ralo do toboágua de um clube na Pampulha. A menina Naisla Loyola, de 11 anos, morreu devido aos cabelos sugados pelo ralo da piscina de sua casa em Linhares, no Espírito Santo.

Todas essas tragédias alertam para a necessidade de reforçar as normas de segurança nas piscinas do País, sejam públicas ou particulares. Antônio Santos é professor de natação e perdeu a filha de dez anos que ficou presa pelos cabelos no ralo da piscina. Ele acredita que a obrigação legal pode esclarecer os fabricantes de piscinas e a população, como aconteceu com o cinto de segurança nos carros.

“Antigamente os carros não tinham o cinto de segurança, os cintos eram abdominais, as pessoas pouco se importavam. Depois que se exigiu que os fabricantes colocassem isso nos carros e se fez uma campanha de conscientização, todo mundo usa o cinto de segurança. Todo mundo bota o seu filho na cadeirinha”, compara Santos.

Esperando votação

O Projeto de Lei nº 1162, que prevê a instalação de dispositivos de segurança nas piscinas, está desde 2007 na Comissão de Seguridade Social e Família. Pela proposta, as piscinas já construídas e que tenham sistemas hidráulicos em desacordo com as novas regras, terão que ser adaptadas no prazo seis meses após a publicação da lei.

O texto ainda deve passar por duas comissões da Câmara. Mas, se tiver pedido de urgência aprovado pode seguir para o Plenário sem passar pelas comissões.

Outros sete projetos tramitam apensados ao PL 1162/2007. Todos buscam prevenir acidentes em piscinas.

Leia a proposta:

Baixe aqui: Câmara dos Deputados, íntegra do PL 1162/2007

Fonte: Agência Câmara Notícias, Geórgia Moraes / Natalia Doederlein – publicado em 09/01/2014.

Os valores das terras consideram três níveis de detalhamento para diferentes tipos de atividade: Uso Geral, Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Vegetação Nativa e Floresta Plantada. A maior valorização dos imóveis rurais é verificada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, alcançando o valor médio de R$ 128 mil por hectare na condição de uso geral.

O acesso ao Atlas é gratuito e poderá ser baixado no site do Incra – clique aqui.

Objetivos e Importância do Atlas do Mercado de Terras

No Brasil não existe referencial para consulta pública sobre de valor de terras rurais em nível nacional e disponibilizado de forma gratuita por entidades representativas do setor.

Assim, o Atlas do Mercado de Terras do Incra supre essa deficiência e oferece à sociedade o livre acesso à informação visando aos seguintes objetivos:

1) sistematizar os dados dos Relatórios de Análise dos Mercados de Terras (RAMT) elaborados pelas superintendências regionais da autarquia; e

2) oferecer dados para diversas análises econômicas e comparativas dos valores de imóveis rurais, subsidiando avaliações extrajudiciais e judiciais.

Este primeiro Atlas apresenta a relação entre uso e valor das terras rurais, tendências a partir de dados coletados regularmente em 244 regiões no Brasil (Mercados Regionais de Terras – MRT).

A fonte das informações sobre uso dos solos é o projeto Mapbiomas Coleção nº 8. Os valores das terras foram estimados por equipe de 200 técnicos em todo o Brasil dedicados à coleta, análise e elaboração de laudos de avaliação de imóveis rurais.

Atuação do Incra na valoração de imóveis rurais

Desde a década de 1990 o Incra realiza o monitoramento do mercado imobiliário de terras por meio de indicadores para transações, ofertas e opiniões. A autarquia também utiliza as avaliações de imóveis rurais para fins de incorporação ao Programa Nacional de Reforma Agrária.

Em sintonia com o Atlas, o Incra lançou também o Sistema de Mercado de Terras (SIMET) que disponibilizará de forma padronizada e gratuita os valores de terras estimados pelo órgão.

Fonte: Incra, Brasil, 2023.